Roots e Dancehall são lados da mesma moeda, dois estilos da mais pura Regae Music que comprovam a riqueza e diversidade da cultura jamaicana. Cada um é reflexo do seu tempo. Rejeitar o estilo conhecido como Dancehall é dar as costas para o Reggae.
A TRADIÇÃO
Uma das mais sólidas tradições da Jamaica são os eventos chamados de dancehall. Eles nada mais são do que bailes populares embalados pelos Sound-Systems (como na capa de CD ao lado, que retrata o Sound-System de Coxsone Dodd), equipes de som munidas de aparelhagem e alguns disc-jóqueis, que rolam tanto ao ar livre como em espaços fechados. Um lugar onde as pessoas vão para curtir música e dançar, o espaço em que aparecem as novidades da música, da moda e do comportamento.
A tradição vem desde os anos 1950, quando apareceram os Sound-Systems. Numa época em que ter rádio em casa era um luxo, comparecer a um dancehall era o único meio de se inteirar das coisas e curtir os sucessos do momento. Com o passar dos anos o circuito dos bailes se tornou uma instituição nacional e base de toda a cena reggae jamaicana. É nele que toda a produção musical passsa pelo crivo da preferência popular, é onde surgem os hits e os astros.
O combustível musical dos bailes foi o Ska e o Rocksteady nos anos 60; por toda a década de 70 foi o Roots, e a partir de meados da década de 80 tem sido o Dancehall.
A HISTÓRIA
Em meados dos anos 80, o circuito dos dancehall vivia um particular momento de ebulição. Como era de praxe, os Sound-Systems se enfrentavam nos chamados soundclash, uma espécie de duelo musical onde o público era o juiz das performances de cada um. Foi em 85 que King Jammy (foto ao lado), então o produtor mais popular, venceu uma dessas disputas com uma música que tinha uma base totalmente sintetizada e acabou criando um estilo musical que viraria o reggae de ponta a cabeça. Extraído de um teclado Casio, "Under mi Sleng Teng" era um riddim (do inglês rhythm; é a base de ritmo, sem os vocais) vigoroso e completamente diferente de tudo que havia sido feito até então.
Sem demora, outros produtores passaram a lançar riddims digitais, com grande sucesso. A febre se instalou no circuito dancehall, mostrando que era aquele tipo de som que as pessoas queriam curtir nas pistas de dança. A identificação com o gosto popular foi tão grande que esse estilo digital ficou conhecido com Dancehall, adotando o nome dos bailes de onde surgiu.
Com o advento do Dancehall, o reggae ingressou novamente num período de grande vitalidade. Muitos selos/estúdios começaram a operar ao lado daqueles já estabelecidos. A cada momento surgia um novo nome para batalhar seu espaço num meio fervilhante de talentos e astros. Alguns veteranos dos tempos do roots seguiram a nova onda, sem no entanto perder suas convicções. Vários clubes abriram suas portas, novos festivais passaram a acontecer e surgiram revistas e jornais especializados. Uma rádio entrou no ar tocando reggae Roots e Dancehall vinte e quatro horas por dia. Toda a indústria do reggae se fortaleceu. Entre 85 e 89, o som digital conquistou seu espaço e dominou a Jamaica (foto ao lado: Nadine Sutherland, por Bush Doktor).
O impulso foi tão grande que a partir do início desta década a música jamaicana voltou a expandir suas fronteiras, como havia acontecido nos anos 70 com Bob Marley. A cena Reggae dos Estados Unidos, até então pequena e restrita, sentiu o impacto do Dancehall e começou a crescer com grande velocidade, baseando-se principalmente em Miami, Washington, Nova York e Los Angeles. Selos independentes, artistas, publicações, turnés, festivais, programas de rádio e, mais importante, o suporte do público, fizeram com que o Reggae, na sua totalidade, voltasse a ser respeitado. Hoje os Sound-Systems que tocam música jamaicana e local podem ser encontrados do Brasil ao Zimbabwe , passando pela Europa. A música jamaicana passou a ocupar um sólido espaço no cenário pop internacional.
Nos últimos anos, as grandes multinacionais voltaram suas baterias para a Jamaica, investindo na contratação de praticamente todo novo astro que surge e de alguns veteranos. Mesmo dez anos depois de King Jammy e seu pioneiro ritmo digital, o Dancehall continua mostrando força e vitalidade.
THIS IS DANCEHALL
Dancehall nada mais é do que um estilo digital de Reggae Music. O riddim é feito por equipamentos eletrônicos e computadores e é centrado na batida baixo/bateria. Esses ritmos vieram dos antigos rituais religiosos jamaicanos de inspiração africana. De certa forma, apesar de toda a tecnologia empregada, o Dancehall tem suas raízes bem fundadas na tradição.
Em termos de sonoridade, o Dancehall difere completamente do Roots dos anos 70. Mas também tem muito em comum com ele, já que são estilos musicais originados de uma mesma fonte. Um exemplo é o tradicional uso de um mesmo riddim em centenas de versões, com diferentes vocalistas. Isso é interessante porque dá pra se perceber o toque próprio de cada artista e produtor. Também são comuns as `combination stylee', músicas onde os vocais são divididos por um cantor e um deejay. Essa tendência virou uma moda nos últimos anos. Por fim, ambos os estilos usam e abusam de covers de qualquer estilo musical, uma tradição que vem dos anos 1960.

Os produtores Steelie and Clevie estão entre os mais produtivos do dancehall
Uma das maiores fontes de inspiração do Dancehall tem sido justamente os riddims do período clássico do Roots, que co-nstantemente são reciclados pelos produtores, ganhando uma roupagem digital. Esse trabalho tem ajudado a recuperar as raízes do Reggae, e nega a idéia de que os dois estilos estejam em confronto. Cada um tem seu espaço próprio, mas existe uma simbiose entre eles, ao contrário do que muitos pensam. Muitos artistas do Roots têm adotado os ritmos eletrônicos, impulsionando seus trabalhos para o futuro, mas deixando sempre a sua marca.
Dinamismo tem sido a maior característica da produção musical do Dancehall. Cada estúdio/selo é como uma usina de força, de onde jorram os hits. E a Jamaica é um dos lugares que mais tem estúdios de gravação por metro quadrado. Toda a produção sai primeiro em compactos de 45 rotações, próprios para os bailes e para o bolso dos compradores. Cada artista lança vários singles antes de chegar a um disco. Por isso, a movimentação e a competição são intensas, cada um tentando se superar e chegar, ou se manter, no topo das paradas.

Nesse processo, o produtor é uma peça chave, porque ele é quem comanda toda a criação musical e dita as regras. Geralmente eles são donos de um estúdio/selo de gravação, onde trabalham com uma equipe de músicos, artistas, compositores e técnicos. Os artistas se dividem basicamente entre cantores e deejays. Os deejays, com seu canto falado, são os favoritos do público. Cada um tem um estilo próprio de performance e visual, bem caprichado, com roupas bem talhadas e anéis e cordões de ouro. A competição entre eles é acirrada e ocasionalmente rende muita rivalidade. São tantos os lançamentos que nem sempre é possível manter a qualidade. Nesse caso o público é o juiz e sepulta a carrreira de quem insiste com maus riddims ou falta de originalidade.

A temática das letras do Dancehall, varia entre as chamadas `conscious lyrics', que trazem mensagens culturais e positivas e/ou falam de temas como amor, paz e união; e as `x-rated lyrics', que tratam da performance sexual dos Djs de forma direta e até mesmo grosseira, mas fazem muito sucesso entre os jovens. Durante um tempo, entre 90 e 92, houve uma invasão de letras que retratavam e exaltavam o estilo violento das gangues de rua, o chamado `gun talk'. Apesar do sucesso que tal tipo de letra fazia, o fato é que houve uma forte reação contra elas, com algumas músicas sendo proibidas e o aparecimento de outras músicas em resposta. Outra tendência forte são as `gal lyrics', que exaltam positivamente a beleza e a sensualie a sensualidade das mulheres, especialmente das jamaicanas.
A partir de 93 a corrente das 'counscious Iyrics' ganhou força, com a retomada dos valores rastas por alguns dos maiores ídolos e revelações da atualidade (como Garnet Silk, na foto ao lado). As letras culturais, com mensagens e exaltações à Jah, voltaram a predominar, trazendo as vibrações positivas de volta à cena. Esse movimento aponta para o futuro do Reggae e pelo que se ouviu em 95, os próximos anos prometem muito (ver P.S. sobre a situação atual abaixo).
P.S.: Este artigo foi escrito em 96. Desde então novos nomes se tornaram populares, como Beenie Man, Bounty Killer, Red Rat, Morgan Heritage, entre outros. Buju Banton, Beenie Man e Sly & Robbie, citados acima, foram indicados para o Grammy de melhor álbum de Reggae de 1998. Ver notas abaixo sobre a evolução do dancehall nos anos 2000.

Por onde andam os antigos Djs do dancehall, que pavimentaram o caminho para os astros de hoje no final da década de 1980 e começo da de 1990? Naquela época nomes como Yellowman, Josey Wales (foto), Shabba Ranks, Ninja Man, Lady G, General Trees, Lt. Stitchie, Admiral Bailey e Papa San conseguiram chamar a atenção da mídia e da indústria fonográfica mundial pela primeira vez desde a morte de Bob Marley. Segundo o jornal Jamaica Gleaner, eles ainda estão na ativa, mas a glória e o respeito que eles desfrutaram um dia foi diminuindo cada vez mais nos últimos anos. O veterano Josey Wales é sincero: "Eu faço mais shows no exterior. Não consigo falar para os jovens e não gosto da cena jamaicana de hoje. O problema reside na cena local, pequena e auto-centrada (ver História do Reggae parte 1).
Por isso Lady G afirma que "aqui você é tão quente quanto a última música lançada. Não é como lá fora, onde as pessoas ficam contentes de te ver mesmo se você não tem um sucesso novo. Aqui é diferente, as pessoas esperam que você tenha um sucesso nas paradas. Lieutenant Stitchie e Papa San se tornaram evangélicos e fazem shows em benefício da sua igreja. Ninja Man e General Trees ainda se apresentam localmente, mas por um cachê bem menor do que nos áureos tempos. O maior problema parece ser que os antigos Djs não têm sido tocados nas rádios locais como os artistas mais novos. O único que ainda reaparece de vez em quando nas paradas da ilha é o antigo rei do dancehall, Shabba Ranks, que ganhou dois Grammys no início da década de 1990 e fez sucesso internacional, tocando inclusive no Brasil em 1994. Ele já fez alguns grandes shows pela ilha, prometendo uma volta triunfal ao topo, mas não conseguiu reeditar o antigo sucesso. Outro nome importante, Yellowman, também estabeleceu uma carreira sólida no exterior, lançando discos periodicamente.
Segundo o jornal Jamaica Gleaner, o recente sucesso de Djs
do dancehall como Sean Paul e Beenie Man (foto) no mercado americano está reacendendo a polêmica roots x dancehall na terra do reggae. Quando artistas como Luciano, Sizzla e o falecido Garnet Silk começaram a ganhar destaque na Jamaica em meados da década passada, muito se falou sobre a retomada dos valores do roots reggae. No entanto estes artistas não conseguiram obter muita repercussão (o que os jamaicanos chamas de 'bust') fora da ilha. Isto enfraqueceu o movimento, pois o mercado estrangeiro é na verdade o melhor para o reggae tradicional, principalmente o europeu, e é a repercussão financeira que, no final das contas mantém os artistas produzindo. Quando os DJs especializados nos ritmos eletrônicos e na temática mais agressiva das letras voltaram a ganhar as paradas do maior mercado fonográfico do planeta, o americano, muitos se perguntaram porque os novos defensores do roots não tiveram a mesma sorte. Para alguns faltou marketing para os seguidores de Luciano e companhia, ressaltando, por exemplo que estes raramente contam com um videoclip para divulgar o seu trabalho, ao contrário dos DJs. Outros são talvez mais sinceros quando constatam que os americanos não ligam muito para cultura e religião, além de preferirem ritmos mais rápidos (por serem mais semelhantes ao rap), ao menos os que compõem o público do reggae por lá. O representante da gravadora inglesa Greensleeves nos USA retruca que existem muito mais DJs de dancehall do que cantores do roots reggae na Jamaica de hoje e que isto ofusca a produção deles. Uma curiosidade é que o roots reggae mantém-se mais forte no mercado underground americano, enquanto que o dancehall seria mais popular, tocando inclusive em algumas rádios de grande audiência. No entanto dos 17 Grammys (o termômetro da indústria mainstream) já dados aos melhores álbuns de reggae, 11 foram para artistas do roots e apenas 5 para os considerados como dancehall, pois os álbuns de Sly e Robbie (de 1998) e o de Demian Marley (2001), não podem ser facilmente categorizados em uma das duas opções. O certo é que o roots é a base do dancehall e isso nenhum relatório de vendas jamais irá apagar, mesmo para aqueles que só pensam em faturar com o reggae.

Em 1993 era lançado o álbum "Vibes Of The Time", do DJ Tony Rebel (foto ao lado), que marcava a sua estréia em uma grande gravadora (Sony/Columbia) e a aguardada retomada dos valores do roots reggae na Jamaica depois de quase uma década de domínio absoluto do dancehall de temática sexual ou bélica. Um balanço feito pelo jornal Jamaica Observer aponta que, se tal movimento trouxe mais equilíbrio para cena reggae da ilha, as expectativas geradas por aquela geração parecem não terem sido cumpridas. O trio que encabeçava esta renascença do roots, composto por Tony Rebel, Garnet Silk e Yasus Afari (foto abaixo), queria nada menos do que uma revolução cultural, mas o falecimento precoce de Silk em 1994 e as posteriores brigas entre os antes inseparáveis Rebel e Afari minaram o alcance de seus esforços. Mas o que eles conseguiram não foi pouco. Naquela época as letras que se baseavam na baixaria sexual e na glorificação da violência eram as mais apreciadas e o trio conseguiu "converter" para a sua causa alguns dos grandes astros daquele tempo, como Capleton e Buju Banton, com uma grande ajuda do produtor Donovan Germaine. Os adornos com as cores rastafari voltaram a ser vistos nas ruas e a própria religião que havia inspirado os artistas do reggae nos anos 1970 teve um ressurgimento.

Garnet Silk (na foto abaixo, de tranças, cantando em seu último show, em dezembro de 1994) começou a ser reconhecido como o maior talento surgido na Jamaica desde a passagem de Bob Marley. Algumas de suas músicas, como "Jah is the ruler", chegaram a sair no Brasil em coletâneas de dancehall ("Buyaka"), estilo que ficou conhecido por aqui graças ao sucesso de Shabba Ranks, Maxi Priest, entre outros. No entanto a morte de Silk, em um incêndio na casa de sua mãe, desarticulou o grupo. Cada um foi para o seu lado, Afari foi cantar com o Black Uhuru e esteve no Brasil em 1995 (ver A Aventura do Black Uhuru), além de lançar alguns discos solo, como uma espécie de dub poet eletrônico (pois os novos artistas não abdicaram da tecnologia). Outros cantores como Everton Blender e Luciano tentaram ocupar o lugar de Silk, sem sucesso.

Enquanto isso Tony Rebel continua a lançar o seu trabalho, agora pelo selo próprio Flames, pelo qual saiu o seu último álbum, "Connection". Ele tornou-se uma espécie de consciência crítica da nação, sendo ouvido sobre assuntos como meio ambiente e combate `a AIDS. Ele se mostra relutante quando fala dos novos artistas que defendem uma versão mais agressiva do rastafarianismo, como Sizzla e Anthony B, apontando que estes "pensam que sabem tudo" e não procuram a orientação dos mais velhos. Talvez o maior problema enfrentado pelo grupo de Rebel tenha sido a falta de repercussão fora da Jamaica, o que já foi tematizado em uma nota acima sobre a nova polêmica roots x dancehall . A obra de Rebel, por exemplo, apenas agora encontrou uma linguagem menos ambígüa, já que seus trabalhos pela gravadora Columbia, como o já citado "Vibes of the Times" faziam muitas concessões musicais ao mercado internacional, com riddims (ver Rocksteady) fracos. Mas ele se orgulha do que conseguiu na cena jamaicana, mostrando que boas letras têm apelo popular, assim como as mais apelativas. O reggae local ganhou maior diversidade, possibilitando que novos valores, como Warrior King (foto) e Sizzla, despontassem para levar o trabalho adiante.

Os mais influentes produtores do Dancehall, com o respectivo estúdio ou selo, são os seguintes:
KING JAMMY
Jammy$
JACK SCORPIO
Black Scorpio
AUGUSTUS `GUSSIE' CLARKE
Music Works
STEELIE & CLEEVIE
S & C Productions
SLY & ROBBIE
Taxi
BOBBY `DIGITAL' DIXON
Digital B
PHILIP `FATIS' BURREL
Xterminator
DONOVAN GERMAINE
Penthouse
Algumas das melhores vozes do dancehall:
GREGORY ISAACS (foto)
FRANKIE PAUL
DENNIS BROWN
SUGAR MINOTT
HALF PINT
COCOA TEA
MARCIA GRIFFITHS
SANCHEZ
PINCHERS
BARRINGTON LEVY
BERES HAMMOND
FREDDIE McGREGOR
JC LODGE
LUCIANO (foto abaixo):
GARNET SILK
PLIERS
JUNIOR REID
YAMI BOLO
Uma multidão de dj's tomou de assalto as paradas:
TIGER
ADMIRAL BAILEY
SUPERCAT
YELLOWMAN
CHARLIE CHAPLIN
PAPA SAN
NINJAMAN
SHABBA RANKS
CHAKA DEMUS
LADY G
SISTER CAROL
TERROR FABULOUS
SHAGGY
APACHE INDIAN
SNOW
CAPLETON
BUJU BANTON (foto)
SPRAGGA BENZ
SHINEHEAD
PATRA
TONY
REBEL
YASUS
STRICTLY THE BEST (VP): Uma espécie de who's who do Dancehall, de 1990 a 2005. Lançamento anual.
REGGAE GOLD (VP): Outro ótimo painel com os hits de maior sucesso na Jamaica. Lançamento anual.
THE BEST OF DANCEHALL STYLEE VOL 1 a 4: Coletânea que apresentou sucessos como "Life" e "Jah is the ruler".
SHABBA RANKS - ROUGH AND READY Vol.1 (EPIC/92): Coletânea com os maiores hits de Shabba.
TIGER - ME NAME TIGER (RAS/87) & BAM BAM (RAS/88) - O DJ mais engraçado do dancehall em seus dois primeiros trabalhos. Infelizmente um acidente de moto o deixou com seqüelas e o tirou de cena em 1995.
GREGORY ISAACS - RED ROSE FOR GREGORY (RAS/88) & I.O.U (RAS/89): Gussie Clarke comanda o retorno do velho e bom Gregory ao topo das paradas, ina dancehall style.
BUJU BANTON - MR MENTION (PENTHOUSE/92) & TIL SHILOH (LOOSE CANNON/95): O primeiro e o melhor disco do mais influente artista do Reggae na primeira metade dos anos 1990.
LUCIANO - WHERE THERE IS LIFE (ISLAND JAMAICA/95): Uma grande revelação da última década.
SHAGGY - BOOMBASTIC (VIRGIN/95): Levou o Grammy de melhor disco de Reggae de 1995. Continua como um dos grandes divulgadores do dancehall, embora de forma diluída.
YELLOWMAN - PRAYER (RAS/95) - Um dos papas do rub-a-dub e do dancehall continua na ativa.
CHAKADEMUS & PLIERS - TEASE ME (MANGO/93) - A dupla dinâmica veio embalada com os elegantes riddims de Sly e Robbie.
BERES HAMMOND - IN CONTROL (ELEKTRA/94) - A voz romântica do dancehall em um dos seus melhores trabalhos.
GARNET SILK - LOVE IS THE ANSWER & 100% SILK (VP): Um dos pilares da retomada dos valores rastas pelo Dancehall, falecido no final de 94 (foto acima).